segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O fá desafinado

Seu jeito sua loucura me faz viajar...

Tento entender o porque do seu retiro...

Do seu luto e solidão.

Quero ficar do teu lado nas tempestades e furacões ,

Nos dias nublados para esperar o sol chegar.

A taça de vinho na mesa de centro o sofá...

O violão entoando notas junto a vozes desafinadas...

Do rock ao pop, e sertanejo que nos lembra paixões e desilusões...

Do beijo, das carícias temporais tentando tampar o buraco de uma solidão sem fim...

Do vinho em meia taça carícias e sorrisos ficaram na lembraça...

Das brigas sobre divergências de pensamentos...

Que convergiam a uma única resposta...

Do bobo apaixonado...

Da louca desvairada...

Dos carinhos, das risadas, entendimentos e desentendimentos,...

Você?

Eu?

Nós...

Da vontade em primeira pessoa do presente...

Da indecisão da segunda pessoa de um pretérito imperfeito...

O primeiro gole...

O ultimo beijo que ficou marcado na lembraça...

Você e eu da janela do sala numa madruganda sem fim...

De tudo que se passou...

Lembranças em cada gole do vinho numa taça pequena...

Da guimba de cigarro apagada no cinzeiro...

Do banho gelado no banheiro...

Das lembranças boas que ficaram....

Da saudade que atormenta...

De tudo que se foi e não voltará...

Apenas lembranças...

Vinho, musica e carícias...

Que ficaram no ar!

A nota Fá...

Coisas boas para se relembrar...

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